Detecção antecipada de fumaça e monitoramento de CO2 estão revolucionando os cuidados no tráfego em condições severas
São Paulo, setembro de 2024 – Mais da metade do Brasil está coberto pela fuligem das queimadas recordes no país. Os focos de incêndio estão, principalmente, na região amazônica, no Pantanal e no Centro-Oeste. Segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a fumaça cobre uma área de 5 milhões de km², que corresponde a 60% do território. Um dos danos mais graves está nos focos de fogo perto das rodovias que, além de prejudicar a visibilidade, também compromete a saúde.
A concentração de monóxido de carbono (CO) na atmosfera sobre o Brasil tem sido monitorada com grande preocupação, especialmente devido ao aumento das queimadas. No atual cenário de mudanças climáticas, o aumento na frequência e intensidade dos incêndios nas rodovias tornaram-se uma grande preocupação do poder público. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) alerta os motoristas sobre os riscos de queimadas em rodovias, principalmente neste período de estiagem, que acontece até o mês de setembro.
“Para prevenir essas ameaças, soluções tecnológicas podem ajudar no controle e combate desse cenário. Um exemplo prático é a utilização de câmeras de IA com analíticos de detecção de fumaça e fogo em locais estratégicos, permitindo um monitoramento preventivo, onde os órgãos responsáveis possam atuar no início da causa, tendo maior possibilidade para controlar o fogo”, avalia Marco Meirelles, gerente de Marketing e Canais da Pumatronix, uma das principais fabricantes nacionais de equipamentos para monitoramento de trânsito e sistemas de transporte inteligente (ITS).
Câmeras de detecção de fumaça e incêndio equipadas com inteligência artificial detectam, em tempo real, a presença de fumaça e chamas em áreas de difícil acesso. Ao identificar os primeiros sinais de um possível incêndio, o sistema envia alertas imediatos, permitindo que equipes de resposta atuem rapidamente e evitem que pequenos focos se transformem em grandes incêndios e causem ainda mais transtornos e risco de vida para quem está trafegando nas rodovias.
“Outras soluções que podem ser utilizadas ao longo da via são sensores de visibilidade de longa distância, onde o tráfico pode ser interrompido por excesso de fumaça, minimizando acidentes e sensores que analisam a qualidade do ar (CO2), auxiliando a população a tomar os devidos cuidados e prevenindo-se contra doenças causadas pela CO2. Estas soluções podem ajudar os órgãos responsáveis não só na prevenção das queimadas, mas também a orientar os motoristas e a população de forma eficiente”, explica Meirelles.