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Os condomínios do Paraná passam a ter condições de realizar empréstimos com juros, hoje, na casa de 1,11% ao mês. Este é o resultado de uma parceria entre o Sindicato da Habitação e Condomínios (Secovi-PR) e o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob Sul), que passa a oferecer a linha de crédito do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).
“Estamos sempre atentos para realizar parcerias que venham a trazer benefícios aos nossos associados”, destaca o presidente do Secovi-PR, Luis Antônio Laurentino. “Este recurso, se bem utilizado, pode ajudar muito um condomínio em um momento de necessidade”, explica.
De acordo com Allan Forti Rubira, diretor vice-presidente do Sicoob, é possível utilizar até R$ 99 mil com pagamento em até 48 parcelas mensais fixas. “Esta é uma das taxas de juros mais baratas do mercado”, frisa. “Os cartões de crédito normais, limites de cheques especiais normalmente cobram até de 12 a 18% ao mês”, destaca.
O vice-presidente de condomínios do Secovi-PR, Dirceu Jarenko, destaca que existem obras que não podem esperar a capitalização do fundo de reserva ou de obras. “Uma obra estrutural, por exemplo, muitas vezes não podem esperar um ano de investimento dos condôminos para executá-la”, conta. “A necessidade de modernização dos elevadores, por exemplo, pode ser um caso desses, onde ainda se tem a vantagem de trabalhar com uma taxa de juros bem atrativa”, afirma.
Possibilidades
O cartão do BNDES pode ser usado para compra de material de construção e para o pagamento de alguns tipos de serviços, cujos agentes sejam credenciados. De acordo com Rubira, o investimento em equipamentos de uso da coletividade também é possível, como, por exemplo, aquisição de uma bomba de água, máquinas para manutenção do jardim e outras necessidades do condomínio. De acordo com ele, para adquirir o credito é necessário que o condomínio aprove com registro em ata.
“Indicamos que o síndico realize a análise de patologias, junto ao Departamento de Engenharia do Secovi-PR, para explicitar aos moradores todas as necessidades estruturais do condomínio, até como salvaguarda, pois o laudo já indica até a quantidade de material de construção necessário, para que ele possa buscar quem execute as necessidades apontadas”, pondera Rubira.
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